A frase terá duplo sentido. Investir no pais que é Portugal e investir dentro do país, seja no que for.
Poderá parecer estranha, esta ideia, num momento em que o crédito bancário ainda é quase impossível, os empresários acabaram de perder em investimentos que não foram frutuosos e os trabalhadores viram os seus rendimentos reduzidos.
Poderão pensar que o dinheiro saiu do país e que todos ficaram sem liquidez.
Mas isso não é verdade. O dinheiro não saiu do País, mas está onde antes não se escondia.
Mas o dinheiro parado não se multiplica, desvaloriza, não circula, perde-se.
O receio do futuro fez-nos optar pela liquidez ou por activos de fácil fungibilidade.
Mas é tempo de afastar um pouco o medo e pensar como investir agora em Portugal.
Os imóveis estão a preços muito convidativos. Pode-se poupar, no acto da compra, fazendo as opções certas. Pode requerer-se a redução do valor patrimonial junto das finanças para reduzir o valor do IMI ou arrendar o imóvel, exigindo um seguro de garantia de rendas.
As empresas que estava mal fecharam. As que se mantiveram no mercado passaram por momentos difíceis e agora precisam de capital para alargarem a sua actividade. Algumas ainda fecharão, mas parece algo residual.
A atracção do investimento estrangeiro não se limita aos golden pass. O pais tem vantagens comparativas. É preciso saber escolher.
No investimento interno há ainda a considerar o empréstimo directo, com garantia com hipoteca ou penhor e os negócios em parceria ou em comissão.
Em todas estas alternativas há que ter em atenção dois pontos: a opção certa e os procedimentos. Quem o ajudará a tomar a opção certa poderá não ser quem lhe indicará os procedimentos certos. Mas o momento é de se encontrar com os dois e po-los a trabalhar, em conjunto, consigo e para si.
O investimento tornou-se mais racional e menos emotivo.